Amor, palavra que se canta

Em “Amor, palavra que se canta”, Pedro Luís transforma a palavra em brinquedo: um mergulho poético por letras de música e versos que celebram o amor em todas as suas facetas. O autor-compositor vasculha dores e delícias desse sentimento que é aconchego e cólera e que representa a própria essência da vida. Ao longo de mais de 40 poemas, Pedro Luís mergulha num baú de emoções, tornando o amor algo que se sente, se escreve, se canta e se partilha. O livro reúne composições individuais e em parcerias, e traz poemas inéditos e letras musicais nunca registradas em disco. Como palavra cantada, letras e versos caminham de mãos dadas, mostrando que poesia e música se completam na expressão universal da linguagem do amor.

Pedro Luís é um raro artista autossuficiente, multifacetado e agregador: canta, compõe, escreve, toca, arranja, produz e dirige. Foi roqueiro no Urge nos anos 80, e deu forma musical ao funk poético do Boato nos 90. Na década seguinte, tornou-se, e é até hoje, argamassa da usina musical chamada A Parede, com quem formou o Monobloco, que há mais de vinte anos arrasta multidões no carnaval. Compõe lindas canções para a MPB com parceiros variados, e produz discos de diversos talentos da música nacional. Faz ainda trilhas para cinema, TV e teatro, e dirige espetáculos de música e teatro. Em 2024, lançou o disco “E Se Tudo Terminasse em Amor?”, um trabalho que reflete sobre afetos e reconexões.