Pente de Vênus: Histórias do amor assombrado

Edição comemorativa de 30 anos

Pente de Vênus, a aclamada estreia de Heloisa Seixas na ficção, retorna agora, em edição comemorativa pelos 30 anos de sua primeira publicação em 1995. Neste livro de contos, Heloisa surpreendeu por sua narrativa intensa e refinada, que mergulha nas emoções humanas mais íntimas — o desejo, a solidão, o medo, o ódio, a paixão. Pente de Vênus apresentou a voz singular de Heloisa Seixas à literatura brasileira contemporânea e permanece atual em sua sutileza e densidade.

Heloisa Seixas tem mais de vinte livros publicados, entre romances, contos, memória e crônicas. É também autora de textos teatrais, incluindo uma peça sobre a doença de Alzheimer, O lugar escuro, baseada em seu livro do mesmo nome. Heloisa foi quatro vezes finalista do Prêmio Jabuti, duas vezes finalista do Prêmio São Paulo e duas vezes semifinalista do Oceanos. Alguns de seus livros são os romances A porta (1996), Diário de Perséfone (1998), O oitavo selo (2014), Agora e na hora (2017) e O livro dos pequenos nãos (2021). Entre os livros de contos estão Contos mínimos (2001) e A noite dos olhos (2019).

“O que chama a atenção em seus contos é exatamente a linguagem, as letras uma depois da outra formando o universo no qual flutuam nossos pânicos e glórias, nossas frustrações e triunfos. (…) Um bilhão de supercomputadores interligados não produziriam um único parágrafo de sua ficção.”
CARLOS HEITOR CONY, FOLHA DE S. PAULO, 27/8/1995

“Finalmente. Para atender às súplicas de uma crítica que clama sempre pela revelação, ela acaba de acontecer. Chama-se Heloisa Seixas. (…) Pente de Vênus nos faz penetrar num universo novo na literatura brasileira.”
IGNÁCIO DE LOYOLA BRANDÃO, VEJA, 30/8/1995

“Heloisa Seixas nos serve o imaginário em seu sumo precioso e isso nos basta. Contamos nos dedos os escritores brasileiros cujas ficções se destilam na mesma espessura. Heloisa faz, desde já, parte de uma casta especial. Somos simplesmente arrastados. Pente de Vênus é um livro para ser devorado de um só golpe.”
JOSÉ CASTELLO, O ESTADO DE S. PAULO, 10/9/1995