Descrição
Em janeiro de 1986, o naturalista Augusto Ruschi, conhecido por seu trabalho com beija-flores e orquídeas, deu uma entrevista em que ele fez uma revelação: ele estava morrendo. Numa expedição na floresta, anos antes, ele tinha entrado em contato com um tipo de sapo venenoso, e desde então sofria com sintomas graves. Depois de muitas tentativas infrutíferas de cura, ele estava pedindo socorro a quem quisesse ouvir, implorando pela chance de poder viver mais um pouco. Quem ouviu foi o então presidente Sarney, que promoveu um encontro entre Ruschi, o cacique Raoni e o pajé Sapaim no Rio de Janeiro, com direito a aviões fretados pelo governo. Ao longo de três dias, Raoni e Sapaim trabalharam para curar Ruschi num ritual extensivamente coberto nos jornais. No final do ritual, Ruschi se sentia novo. A medicina indígena tinha curado um cientista e era manchete nacional. Mas por que essa história caiu no esquecimento?
Flora Thomson-DeVeaux é pesquisadora e tradutora, nascida nos Estados Unidos e radicada no Rio. Na Novelo, é diretora de pesquisa da Rádio Novelo. Na vida além-podcasts, traduziu Memórias póstumas de Brás Cubas e O turista aprendiz para o inglês.
Autora: Flora Thomson-DeVeaux
ISBN: 978-65-86367-88-1
Páginas: 28
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